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Qual o futuro do trabalho?

Veja como e por que aprender a usar a inteligência artificial pode ajudar você nos próximos anos.

Qual o futuro do trabalho?

Em cinco anos, 44% das habilidades dos profissionais serão alteradas. Esta é a previsão do estudo Futuro do Trabalho 2023, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial. Parece que o mercado já se movimenta há algum tempo nessa direção. Outra pesquisa realizada entre março e junho deste ano pela Cortex (plataforma de inteligência de vendas entre empresas) e divulgada pela revista Forbes reitera essa informação e indica que a habilidade tecnológica mais procurada pelas empresas é saber usar a inteligência artificial (IA). Dos mais de 3 milhões de vagas analisadas, 34.324 incluem essa capacidade como pré-requisito. A média salarial para os cargos é de R$ 5.186,71, mas o salário máximo pode chegar a R$ 40 mil. Contudo o advento da IA em nosso cotidiano traz uma série de questionamentos: qual será o futuro do trabalho com a sua utilização mais intensa daqui para a frente? Profissões deixarão de existir e novas carreiras poderão surgir? Será obrigatório aprender a usá- la para seguir atuando no mercado? O que acontecerá com quem não se adaptar? Segundo Renato Torres, especialista em marketing digital e tecnologia, muitos testes já eram feitos com a inteligência artificial entre 2019 e 2020.“O que aconteceu no final do ano passado foi que as pessoas comuns começaram a ter acesso e a utilizar essa tecnologia. O principal responsável por isso foi o ChatGPT, que deu a qualquer usuário o acesso de forma simples e fácil à inteligência artificial. A IA não é mais uma tendência, mas uma realidade”, declara. Para Torres, algumas áreas serão mais impactadas do que outras. “Vai depender muito do segmento, das habilidades necessárias em cada área e da especificidade de cada um.Por exemplo, hoje já há tecnologia suficiente para que os carros não precisem mais de motoristas. Só que é algo que não gera uma sensação de segurança suficiente no usuário e ela ainda não é utilizada porque será preciso uma mudança cultural muito grande”, analisa. Ele avalia que existirão os profissionais “normais” e os que saberão utilizá-la. “No curto prazo, eu acredito que nenhuma profissão deixará de existir, mas os ocupantes de alguns cargos terão naturalmente que aprender a usar a IA. Por exemplo, hoje o ChatGPT consegue montar com muita tranquilidade peças jurídicas, porém, ele não substitui o advogado. O advogado tradicional e antigo, que senta para escrever uma peça em branco, vai deixar de existir naturalmente porque as IAs já fornecem muito mais velocidade aos profissionais”, destaca.

Segundo ele, todas as profissões estarão ligadas diretamente à IA. “Ela é como se fosse um grande cérebro em busca das soluções de que você precisa. Um dono de restaurante, por exemplo, poderia jogar todos os dados dos clientes para entender padrões e saber quais promoções ele pode fazer e quais cardápios personalizados ele pode oferecer. Designers poderão utilizá-la, porque já há IA que trabalha com imagens. Todas as áreas vão poder, de fato, utilizá-la. Quanto mais conectadas elas estiverem, melhor será. Teremos algumas profissões em que o uso dela será quase obrigatório”, diz. Torres avalia que aprender ali dar com a IA terá a mesma importância que tinha antigamente saber usar o pacote Office do Windows (sistema de computador). “Isso não vai ser mais um diferencial, mas uma habilidade obrigatória até por necessidade de velocidade de resposta das atividades diárias do profissional. Por mais que você seja contra e ache que ela não consegue satisfazer algumas necessidades, é só uma questão de tempo para que que ela seja treinada suficientemente para realizá-las. Por isso, o profissional, independentemente da área de atuação, que souber utilizá-la vai conseguir ter soluções muito mais criativas, rápidas e eficientes”, afirma. Ele acredita que algumas funções podem deixar de existir. “Isso é só uma previsão, mas quando você pega profissionais juniores, eles simplesmente não terão espaço no mercado porque a IA vai dar conta de desempenhar muitas tarefas que eles realizam mais rapidamente e com muito mais qualidade. Certamente surgirão novas funções e profissões. É só uma questão de tempo para que apareçam especialistas em IA para adaptar a tecnologia à realidade da empresa, o que trará muito mais produtividade para ela”, opina. Por isso, Torres aconselha a não ter medo da IA. “Brinque com a IA, veja como é possível utiliza – la na sua rotina profissional, crie uma conta no ChatGPT, coloque as suas atividades diárias e veja como ela pode contribuir para que você as desenvolva melhor”, conclui.

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  • Redação